Quando Rafael Nadal confirmou sua ausência da final da Copa Davis, uma onda de otimismo tomou a Argentina. Sem o número 1 do mundo, a Espanha não seria capaz de parar Juan Martin Del Potro e David Nalbandian, ambos em grande fase. Mas como, em qualquer esporte, o vencedor só sai em quadra, no fim do jogo...
Nalbandian abriu o confronto jogando em altíssimo nível, atropelando David Ferrer por 3 sets a 0, sem dar chance ao adversário, enchendo ainda mais de esperanças os hinchas. Del Potro, tenista número 1 da Argentina, viria a seguir, para enfrentar Feliciano Lopez, mais de 20 posições abaixo dos outros três no ranking.
Mas nem sempre dá a lógica. Delpo talvez tenha sentido a maratona de jogos (semana passada estava na China jogando a Masters Cup), sofreu uma distensão no adutor da coxa e foi derrotado por 3 sets a 1 por Feliciano Lopez, de virada. Lopez jogou muito, não se importou com a panela de pressão que se tornou o ginásio de Mar del Plata (veja o vídeo ao final do post, da hinchada argentina enlouquecida). Ao contrário de Feli, parece que Del Potro sentiu o peso da final em casa.
Jogo tênis e já tive uma distensão no adutor da coxa, abri um rombo de 5cm no músculo. E vou dizer: é praticamente impossível jogar tênis com esta contusão, principalmente pela quantidade de passadas laterais e piques de explosão dadas numa partida.
Agora o capitão Alberto Mancini encontra-se numa sinuca: anunciou que Nalbandian vai jogar a dupla hoje, para tentar minimizar o favoritismo espanhol neste jogo. Mas vai correr o risco de desgastar demais David para amanhã e passar o mesmo aperto que passou contra a Rússia, quando precisou fazer o mesmo. Mas, diferente da semifinal, provavelmente Luli Mancini não terá Del Potro para fechar o confronto.
E a final, que ameaçou ser um passeio argentino, pode acabar terminando numa tragédia espanhola...
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