
Derly era considerado aos 23 anos um dos melhores judocas da nova geração em 2004, mas perdeu a vaga olímpica para Henrique Guimarães. A partir do ano seguinte, tudo mudou para o gaúcho. No Mundial do Cairo, João se tornou o primeiro brasileiro campeão mundial adulto. No ano seguinte ganhou a Super Copa do Mundo de Paris e acabou o ano como o primeiro lugar no ranking mundial de judô. Em 2007, papou o ouro no Pan do Rio e repetiu o feito no campeonato mundial, tornando-se então o primeiro brasileiro bicampeão do mundo.

Derly hoje é o cara a ser batido na meio-leve. Todos os adversários o estudam e dificultam suas lutas. A prova disso foi a dificuldade encontrada no bicampeonato mundial do ano passado. Camilo se tornou respeitado e certamente qualquer adversário entrará no dojo o respeitando muito. Atualmente treinando juntos na Sogipa, de Porto Alegre, os dois levam à Pequim as maiores esperanças brasileiras de continuar com a bela tradição do judô, que traz medalhas em todas as edições desde os Jogos de Los Angeles em 1984.
Vamos torcer para que a imagem acima, de Tiago Camilo comemorando, enquanto o adversário fica estatelado, de costas no chão, após o inapelável ippon, repita-se por mais seis vezes e que ele traga o ouro que lhe escapou em Sidney. E que Derly continue cerebral, raçudo e mortífero, como vem sendo desde 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário