
Das dez melhores marcas do ano, oito foram estabelecidas pelos três velocistas, as sete primeiras e a décima. Powell marcou 9s82 no Grand Prix de Monaco, na semana passada. Gay bateu o recorde norte-americano na seletiva olímpica, no final de junho, ao cravar 9s77. Bolt fez ainda melhor: marcou 9s76 em maio e no dia 31 do mesmo mês fez 9s72, estabelecendo o recorde mundial. Todas as marcas sensacionais foram feitas a menos de 3 meses dos Jogos, mostrando que os três chegam a Pequim na ponta dos cascos.
Mas o mais interessante disso tudo é que este duelo poderia nem ocorrer em Pequim, pelo menos não com os três. Especialista nos 200m, Usain Bolt não iria correr os 100m. Um belo dia o sujeito levantou da cama e bateu o recorde mundial. No mesmo momento mudou de idéia e acrescentou a prova nobre nos seus planos olímpicos, pois de desacreditado, passou imediatamente à condição de favorito ao ouro olímpico.

Depois que o último campeão olímpico, Justin Gatlin, foi punido por quatro anos por doping e que a campeã de Sydney, Marion Jones, foi banida do esporte pelo mesmo motivo imundo, vamos torcer para que a prova mais nobre do atletismo não seja maculada por falcatruas e que os velocistas entrem limpos no Ninho do Pássaro no dia 16 de agosto.

2 comentários:
Vai ser foda! Que comece logo o atletismo, que é disparada a modalidade mais maneira dos Jogos.
Será que Maurice Greene também teria chance?
O Maurice Greene sempre foi um monstro.
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