
Começou hoje a disputa do campeonato que promete muitas emoções para quem gosta de velocidade: a Superleague Formula. A nova categoria, que mistura corrida com futebol, promete muita competitividade durante a temporada. Dezessete times de todo o mundo são representados por equipes de automobilismo, cada um com um piloto. Do Brasil temos o Flamengo (pilotado por Tuka Rocha) e o Corinthians (que será pilotado por Antonio Pizonia, ex-F-1, quando o calendário não bater com a Stock Car).
O formato do campeonato é muito interessante. Na primeira temporada serão seis etapas, cada uma com duas corridas. O grid de largada para a primeira será disputada num mata-mata. O resultado da primeira corrida indicará o grid da segunda, quando o vencedor largará em último, o segundo em penúltimo, até o lanterna, que será o próximo pole-position. Esta fórmula possibilitará muitas ultrapassagens e mostrará o real valor de cada piloto. As corridas duram uma hora. Após este tempo é dada a última volta, independente de quantas foram dadas até ali.
Os monopostos são idênticos, tanto em relação aos chassis, criados e montados pela americana Élan Motorsports Technologies, quanto aos motores, fabricados pela inglesa Menard Competition Technologies. Os bólidos são parecidos com os GP2, mas equipados com motor V12 de 750hp. Carros pesados com motores potentes proporcionarão mais chances de ultrapassagens durante as corridas.

Mas, beneficiados pelo regulamento, os clubes brasileiros largaram nas posições principais na segunda etapa. E aí o Flamengo se deu bem. Beneficiado por um problema do Milan, Tuka Rocha saiu na frente e logo abriu vantagem. Mas a entrada do safety car atrapalhou, fazendo a vantagem desaparecer. O Sevilla então conseguiu ultrapassar o carro rubro-negro e venceu a prova, com o Flamengo em segundo. O Corinthians estava em quarto, mas teve que abandonar novamente, com problemas no motor. Muito emocionado, Tuka se cobriu com a bandeira do Flamengo na entrevista coletiva e subiu ao pódio com ela nas costas.
