domingo, 24 de agosto de 2008

Dream Team!


Antes que alguém venha falar, não estou comparando o time americano campeão olímpico em Pequim com a lendária equipe de Magic Johnson e Michael Jordan, campeã em 1992 e considerada a maior esquadra atlética da história do esporte. Estou apenas dando o devido valor ao nível do basquete praticado pelo time de Kobe Bryant e LeBron James em Pequim. E, principalmente, por terem tornado real o sonho da reconquista do mundo.

Defesa sufocante, contra-ataques em alta velocidade, tiros mortíferos do perímetro, posse de bola trabalhada, variação tática, um caminhão de ponte aérea, enterrada e outras jogadas de efeito. Ou seja, os americanos aplicaram de tudo que o basquete moderno pede, brilhantemente dirigido pela comissão técnica liderada pelo Coach K (Mike Krzyzewski), lenda do basquete universitário americano. E o resultado só podia ser a medalha de ouro.

Em que pese o fortíssimo time da Espanha, campeão mundial em 2006, com jogadores de nível elevadíssimo, como Rudy Fernandez, cestinha do time com 23 pontos e autor de uma enterrada monstruosa na cara de Dwight Howard, Juan Carlos Navarro, Jose Manuel Calderon, Marc Gasol e o garoto Ricky Rubio, de apenas 17 anos, mais jovem medalhista olímpico da história do basquete, que certamente vai fazer história. Todos liderados pelo grande Pau Gasol, companheiro de Kobe no Lakers. Dos citados, Pau Gasol é o mais velho, com 28 anos. Ou seja, os espanhóis ainda vão dar muito trabalho.

Diferente dos outros jogos, a Espanha deu trabalho para os EUA durante os 40 minutos. Conseguiu carregar os adversários de falta, o que fez com que Kobe precisasse jogar com mais cautela. Marcou apenas 7 pontos em 3 quartos. Mas no último período ele mostrou porque é o melhor jogador do mundo. Fez 13 pontos, chegou a 20 e liderou a vitória americana. Pois a Espanha chegou a diminuir a vantagem para apenas 2 pontos faltando menos de 4 minutos para o fim do jogo.

A Espanha jogou a partida da vida, os jogadores deram tudo na quadra e fizeram o que era possível para tentar vencer. O fato de entrarem em quadra sem pressão para ganhar é o primeiro passo para a vitória. Mas para derrotar um time americano fortíssimo, focado no título, com 12 jogadores capazes de manter o nível durante toda a partida, com Kobe Bryant e LeBron James do mesmo lado, fazer o possível às vezes é insuficiente.

Para quem gosta de basquete e não aguentou ficar acordado, recomendo que veja a repetição. Sem dúvida foi o grande jogo dos últimos anos. Os EUA recuperaram a hegemonia do basquete masculino.

3 comentários:

Chã, Patinho & Lagarto disse...

O Dream Team original não vencia por menos de 30 pontos.

Alexandre Matos disse...

Amiguinho,

vc sabe ler, então deve ter visto que não se fez comparação entre os times.

Alem disso, o original ganhou a final da croacia por 20 pontos, menor diferença. O atual ganhou da Espanha por 11, menor diferença, unica abaixo de 20 pontos.

Chã, Patinho & Lagarto disse...

O Dream Team original não vencia por menos de 20 pontos.